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Foto do escritorSimony Ramos Oliveira

Quando um familiar sofre no exterior em função da expatriação!






A expatriação é um acontecimento que muda a vida dos envolvidos, traz muita felicidade e ansiedade para quem possibilitou a sua realização e seus agregados.Um expatriado quando possui família, no caso parceira (o) e filhos, sempre terá na equação de suas decisões o conforto e bem estar de seus queridos entes.


Para cada ente familiar, há um contexto distinto em relação à expatriação. No caso do parceira (o), fica a questão do que precisa deixar para trás, muitas vezes emprego, e sempre vínculos familiares e amigos. Já os filhos, a escola e seus amigos. Normalmente o sentimento dos familiares que acompanham o expatriado é um misto de alegria, ansiedade e temor pela nova vida. Dependendo da realidade destes familiares e do novo país, pode ser bem difícil a adaptação no exterior. Desafios como aprendizagem da língua estrangeira, cultura, socialização e clima podem trazer grandes sofrimentos para toda a família.

Em relação ao parceiro/parceira, a forma como a decisão de expatriação foi tomada, poderá muito ajudar em casos de sofrimento deste ente querido. Se houve uma conversa onde as necessidades e limites de ambos ( parceira e expatriado) foram discutidos e ambos sabem o que é crucial para que ambos estejam bem, os momentos de dificuldades podem ser mais facilmente superados.

Muitas vezes somente o apoio do expatriado ao seu familiar será a melhor ferramenta para ajudar o ente querido. A dificuldade de aprender a língua, de encontrar trabalho podem ser bastante dolorosos para o mesmo. Oferecer ajuda através de job hunters e professores de língua podem ser maneiras de amenizar o stress bem como o acompanhamento de profissional especializado quando o ente fica muito triste ou é percebido uma grande desmotivação. Incentivar e apoiar são ferramentas primordiais!

Estar atento (pelas estatísticas a maior parte dos expatriados ainda são de homens), ao que acontece com a parceira, evitará a intensificação do sofrimento, que não tratado, pode levar à família a retornar para o país de origem ou até mesmo ao divórcio, fazendo com que surja a culpabilização por parte da parceira ou sentimento de culpa tóxica por parte do expatriado.

A expatriação pode ser um período de fortalecimento dos laços familiares e bem estar de todos, mas dependerá muito da cumplicidade entre os entes, do planejamento da mudança com todos os itens importantes (aprendizagem da língua, busca de socialização via grupos online, busca de informação a respeito da cultura, escolas, moradia, sistema de saúde, etc) além do nível de resiliência dos mesmos para lidar com os desafios de morar no exterior.

Se você ou sua parceira está passando por dificuldades de adaptação ao novo país, marque sua sessão aqui.



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